Ponte Férrea da Ferreira
(Ponte do Império)
Alunos:
Ângela,
Camila, Ivan, Thais, Ygor Silva.
Disciplina:
Sistemas Estruturais de Arquitetura e Urbanismo I.
Tipo
de arco: Abatido.
Data
de criação: Não tem data definida, sabe-se que a
inauguração da estação Ferreira foi 13/10/1885.
Autor
da obra: Criada pelo Império, sem autor definido.
Localização:
Estrada da Ferreira, interior da cidade de Cachoeira do Sul, a 12 km do centro
da cidade.
Utilidade
da obra: Servia como passagem do trem, principal meio da época
para carregamento de mantimentos e pessoas.
Histórico
da obra:
Os arcos foram usados pela
primeira vez no Império
Romano, para a construção de pontes e
aquedutos, alguns dos quais ainda hoje se mantêm de pé.
O Brasil, ao tornar-se independente em 1822, possuía uma economia voltada para a exportação de matérias-primas (exceto o açúcar que era um derivado industrial já
transformado da gramínea da cana). O mercado
interno era pequeno, devido à falta de créditos e a quase completa subsistência das cidades, vilas e fazendas
do país que se dedicavam à produção de alimentos e a criação de animais.
Durante a primeira metade do século XIX, o Estado imperial investiu pesadamente
na melhoria das estradas terrestres e detinha por sua vez, um memorável sistema
de portos que possibilitava uma melhor troca comercial e comunicação entre as
regiões do país
Além
do valor histórico e cultural do complexo, a estrutura guarda outro tesouro, um
brasão do segundo império esculpido na pedra chave dos seus dois lados, além do
nome que se chamava na época de Ponte do Império. - (foto no final do texto)
Relação
da obra com o modelo estrutural:
O
arco funciona em compressão e transporta o peso da construção para os 2 pilares
de suporte e para os lados (impulso lateral e diagonal), permitindo a abertura
do vão sem risco de colapso. Este arco tem aproximadamente 5 metros de flecha, 20
metros de extensão e 3,70 metros de espessura. Já a estrutura possui
aproximadamente 7 metros de altura e 30 metros de comprimento.
Sistema
estrutural da estrutura, materiais e distribuição de cargas
A
ponte foi criada com pedras vindas de outra região (não especificada), estas
pedras são do tipo basálticas. Para a união das pedras, o material utilizado
foi areia misturada com algum outro elemento não identificado. A pedra
basáltica é rica em ferro e magnésio (chamada comumente de pedra ferro),
contribuindo para a sustentação de grandes cargas.
A
estrutura apresenta fendas, através da observação delas concluímos que o seu
interior é oco, transformando a carga permanente mais leve. Este sistema era
importante para a movimentação da estrutura quando o trem passava, contribuindo
para o seu balanço (força acidental= trem).
Especificação
dos materiais da maquete
Papelão,
concreto (cimento, areia e água), filtro de café usado, jornal, cola cascorez,
papel paraná, verniz vitral, areia, pedras, pó de serra, esponja.
Reflexão
dos materiais originais X maquete
O
concreto apresenta grande resistência à compressão e baixa resistência a
tração, por isso foi escolhido para representar na maquete as pedras que foram
utilizadas na ponte
Croquis
e fotos: a serem publicados em breve.
Fonte:
FORTES, Ariosto
Borges. Livro - Museu histórico da
viação férrea do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 1964.
Muito bom ! Parabéns aos alunos da UFSM de Cachoeira do Sul!
ResponderExcluir